quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Caio Fábio fala sobre a sua condenação na justiça eleitoral no processo " Dossiê Cayman "




Caio Fábio se manifesta sobre a notícia de sua condenação da justiça eleitoral em função do chamado escândalo do dossiê Cayman de 1998.


Caio Fábio já foi inocentado na esfera criminal envolvendo o mesmo episódio e foi favorecido com depoimentos do Ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso – principal eventual prejudicado pelo escândalo causado pela divulgação do dossiê – e do então chefe de seu gabinete o ex-ministro Eduardo Jorge, do PSDB.

Da mesma forma, o Ex-presidente Lula – o eventual favorecido pelas consequências da divulgação do dossiê – igualmente inocentou Caio Fábio de qualquer responsabilidade no episódio. 



Portanto, passados tantos anos, as razões do seguimento deste processo na esfera da justiça eleitoral e a recente condenação em primeira instância parecem repousar no terreno do mistério.  Tanto mais quando certos personagens envolvidos na episódio, como o Paulo Maluf e o Collor, acusados à epoca de terem comprado o dossiê, nem mesmo foram citados.


Caio Fábio, até então em silêncio sobre o episódio, desde a publicação das matérias na FOLHA e JORNAL DO BRASIL no dia 27/11, pelas considerações que faz no vídeo a seguir, decidiu se manifestar sobre o assunto em seu programa de TV. 

A sociedade brasileira só pode desejar que o referido episódio seja esclarecido e os culpados condenados. Não somente neste caso, mas em tantos outros envolvendo denuncismo e/ou  corrupção real no meio político. 

Já a igreja, precisa ficar livre tanto dos políticos corruptos que, com raras excessões, formam não uma bancada, mas uma quadrilha parlamentar evangélica, bem como, dos líderes que insistem em transformar púlpito em palanque, sempre com consequências trágicas. 


 Leia a seguir a matéria da  FOLHA.COM  sobre o episódio.



A Justiça Eleitoral condenou o pastor evangélico Caio Fábio D'Araújo Filho a quatro anos de prisão por seu envolvimento no chamado "dossiê Cayman", informa reportagem de José Ernesto Credencio, publicada na Folha desta terça-feira .

O conjunto de papéis comprovadamente falso surgiu como tentativa de incriminar a cúpula do PSDB na campanha de 1998. Caio Fábio, o único condenado pelo episódio até agora, foi considerado responsável por elaborar e divulgar o dossiê, incorrendo em crime de calúnia, agravado por ter envolvido o então presidente da, Fernando Henrique Cardoso. Ele pode recorrer. A sentença, da juíza de primeira instância Léa Maria Barreiros Duarte, é baseada em uma investigação da qual participou também o FBI, a polícia federal norte-americana. 

OUTRO LADO

O pastor nega participação na elaboração e na divulgação do dossiê. "Tenho a consciência absolutamente tranquila. Não estou nem um pouco preocupado com isso." Ele afirmou que os papéis apenas passaram por suas mãos. "Nunca vou mudar minha versão. Não tenho nada mais a falar do caso." Seu advogado, Edi Varela, disse que entrou com recurso e nega crime eleitoral. "Esse assunto só surgiu depois das eleições, não entrou na campanha, ninguém usou."


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